segunda-feira, 14 de maio de 2012

Doze. De volta a Rotina?


Sedo demais para analisar os seos erros.
Primeiramente gostaria de não mencionar nomes
Appesar de ser o meu forte.
Vou apenas alerta-lo honradamente ,
Hoje vou me esquecer do H
Ele já causou muitos problemas a mim
Infim, agora você deve estar se questionando,
Qual o sentido desse bilhete?
Talvez não à sentido algum. Lamento por suas perdas.
                                               
                                                "Nao repare nos erros,
                                                 Sou apenas um mero e pobre,
                                                 Cachorro morto".
Assinado: Lupi

Arregalei os olhos e perdi o sono de uma só vez.
Levantei-me do sofá assustado, e sem pensar muito sobre o bilhete me sentei na porta de casa. Fiquei olhando o lugar onde Lupi foi assassinado, imaginando como um cachorro morto poderia me mandar um bilhete, totalmente sem sentido. Eu li o bilhete varias vezes, e torcendo para que minha mãe chegasse o mais rápido possível, eu estava assustado e confuso, não sabia o que pensar e o que fazer, e quando eu menos esperava minha mãe aparece em meio a escuridão da rua. Contei para ela sobre o bilhete, e ate mostrei para ela, mas como sempre ela não acreditou e disse que eu tinha inventado tudo isso, inclusive o bilhete. Depois de ter me alimentado sai correndo para o quarto, mesmo com a costela doendo eu consegui subir as escadas em uma velocidade impressionante, - Talvez isso fosse um sinal de que eu poderia estar melhorando.
 Deitei na cama, e fiquei esperando o sono chegar, não tenho noção de quanto tempo eu fiquei ali, parado e deitado, mas infelizmente ocorreu algo ruim nesta noite. Eu já estava quase dormindo quando eu senti certa presença, algo que não sei explicar. Tento esticar o pescoço para ver se havia algo embaixo da minha cama, mas tudo que vi foram sombras, e ao voltar para a posição exata para eu relaxar, eu rapidamente caio em um sono, como se tivesse sofrido uma forte pancada na cabeça, e tenho um breve sonho.

   Estou caminhando por um lindo bosque, não a ninguém nele, o tempo estava totalmente nublado, e a nevoa estava forte, mas mesmo com um tempo tão terrível desse o bosque não deixava de ser bonito. Eu não sei explicar onde era esse bosque, nem sei se poderia ser perto da minha casa. Caminhando calmamente, eu passo por um lago um pouco grande, e quando resolvo tirar a visão do lago eu vejo de longe, em meio a nevoa algo vindo em minha direção, não era algo grande como uma pessoa, era algo pequeno como um animal, talvez um gato, mas pro meu azar, não, não era um gato, com o andamento do que estava por vir, eu pude perceber que era um cachorro, e lógico, era Lupi, meu cachorro que foi morto misteriosamente. Com a aparição do meu cachorro eu fiquei totalmente imóvel, o cachorro parou na minha frente, em uma distancia de 1 metro e assim, começou a latir. O cachorro estava em sua forma perfeita, sem machucados ou algo do tipo. Ele latia como se estivesse latindo pra m estranho, mas foi ai que percebi que ele não estava latindo para mim, pois seus olhos estavam totalmente focados para o meu braço, e não havia absolutamente nada em minhas mãos ou em meus braços, então rapidamente duas mãos se puseram em minha barriga, mas a pessoa que possuía essas mãos estava atrás de mim e não quis ver quem era, ou por estar apenas totalmente imóvel. O cachorro ainda latia, e as mãos ainda estavam na minha barriga, ate que fortemente as mãos me levaram, com muita força para trás, estavam me puxando para algum lugar e quando menos percebo estou em um lugar com muita água, sem duvidas era o lago em que eu tinha passado há alguns minutos atrás.  Eu ia afundando rapidamente no lago, e eu não via nada mais alem de água, sobre, água, um tom azul aquático que cercava meus olhos, me deixando sem reação alguma. Em meio a tanta umidade, das minhas mãos foge algo, e era o bilhete, eu já estava sem forcas, quase desmaiado no meio daquele lago, e antes de me apagar definitivamente eu consigo ler no bilhete que já estava quase na superfície do lago.
 ``Assindo,  Lupi ``
E apaguei totalmente.

Levantei bruscamente da cama, assustado e quando percebo estava em meio à madrugada, e muito molhado, mas não de água, - era suor. Fui andando vagarosamente, de cabeça baixa ate o banheiro, fechei a porta e lavei o rosto, e olhando-me para o espelho e fiquei pensando no sonho, e imaginando se poderia ser verdade o que acabara de acontecer, foi então que me lembrei que o bilhete estava no meu bolso, coloquei a mão no bolso rapidamente, e não havia bilhete algum, só sobra de papel de chicletes. Arregalei meus olhos de frente para o espelho e fiquei por alguns segundos sem reação pensando sobre isso, ate que a minha onde de pensamentos e interronpida pela voz da minha mãe.
- O que aconteceu com você meu filho? Você esta tão suado. - Perguntou colocando a mão na minha camisa.
- Eu só tive mais um pesadelo. – Respondi saindo do banheiro com ela me olhando com o olho arregalado com a mãe segurando a porta.
Voltei para o quarto e fui procurar pelo bilhete, mas durante as meia hora em que procurei pelo bilhete, eu só encontrei papeis velhos na minha gaveta. Eu já podia ver o sol se pondo, o que me dava certo alivio. Me deitei outra vez mas não consegui adormecer, só fiquei pensando em onde poderia estar o bilhete que recebi do meu cachorro, onde ele poderia estar agora.
Levantei da cama e fui tomar café, tive uma manha como todas, pela primeira vez depois de muito tempo, esta ali eu e minha mãe sentados na mesa, mas algo que me deixava triste e ver que meu pai não estava mais ali, ocupando o lugar de chefe da casa, o café da minha foi vazio.
 Quando sai da mesa eu me vi de frente com a tristeza, pois quando percebi que meu pai não estava viajando e sim morto, bateu uma saudade, uma saudade que eu nunca senti dele antes, comecei a lembrar das nossas brincadeiras no parque com Lupi e de seu silencio misterioso, mesmo ele sendo um homem misterioso, ele era meu pai e eu o amava, na verdade ainda amo.
  Apesar de todos esses pensamentos, tinha algo em mim que me deixava alegre, já fazia três dias que eu não vejo nem um vestígio de monstro ou alguma coisa horripilante, estava ate mesmo querendo ir pra escola.
   Corri para o quarto eu fui arrumar minhas coisas, meus livros e materiais escolares. Desci as escadas rapidamente, e minha mãe sentada no sofá sem entender nada, apenas sorriu e perguntou;
- Como esta se sentindo Diego?
- Muito melhor, hoje eu vou ate pra escola. – E sai de casa rindo, feliz da vida.
 No caminho da escola eu encontro Rafaela, uma amiga de classe, ela me pergunta o que estava acontecendo que eu não estava indo a escola, eu apenas disse que estava dengoso e meu medico havia pedido para mim fica de cama durante alguns dias, - Acho que ela não acreditou, mas ela fingiu muito bem.
 Chegamos ao colégio, e tive uma sensação muito ruim, quando entrei na porta principal do colégio todos os alunos que me viram ficaram me olhando e falando coisas uma nos ouvidos das outras, alguns ate sorriam quando passavam por mim.
- Por que eles estão reagindo assim a me ver? – Perguntei para Rafaela, imaginei que ela saberia responder.
- Todos estão dizendo que você esta ficando louco, e que fica inventando estórias sobre monstros. – Respondeu Rafaela com um ar de do de mim, o que me constrangeu muito mais.
Sai balançando a cabeça e fui para a sala. Esse foi o pior dia de aula que eu já tive, todos ficavam olhando para mim, e caçoando de mim, perguntando se eu tinha conversando com o bicho papão esta noite. Fui embora da escola pretendendo nunca mais voltar.
 Cheguei a minha casa com lagrimas querendo sair dos meus olhos, mas segurei o choro desta vez. Entrei em casa e não havia ninguém, quando vou caminhando para a cozinha o telefone toca e meu coração toca ao mesmo tempo ao susto que eu levei. Atendi com um pouco de medo, pois há havia passado pelo mesmo momento.
- Alo quem fala? Perguntei com um arrepio percorrendo a espinha.
- Sou eu, Sophia. – Respondeu do outro lado uma voz cansando, não parecendo muito com a voz de Sophia.
- Sophia, o que você quer?
- Eu queria que você viesse me encontrar aqui na Rua dos Corpos.
- Mas o que você quer comigo Sophia? - Perguntei já meio irritado.
- Eu quero contar uma coisa que eu descobri, e sobre o Paralelo Pulse.
- O que e isso? Nunca ouvi fala sobre esse Paralelo Pulse. – Perguntei sem saber o que pensar.
- Vem logo aqui que eu te conto melhor sobre isso. – Desliguei o telefone sem dar resposta e sai da sala. Fiquei pensando no que poderia ser esse Paralelo Pulse, eu nunca tinha ouvido sobre isso antes, e infelizmente eu tive muita curiosidade sobre isso, foi por isso que sai de casa, e fui ate a Rua dos Corpos à procura de Sophia.

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